O contributo pretende falar de Fernando Pessoa escolhendo como ponto de partida o ano de 1924, ano da publicação da revista "Athena". O objecto do capítulo é, como diz o título, a pluralidade dissonante do génio de Fernando Pessoa. Pessoa foi um génio universal, no sentido de artista capaz de exprimir, não só o que é de todos os homens, mas também o que é de todos os tempos. Não é por acaso que o crítico literário norte-americano Harold Bloom o incluiu entre os cem génios da literatura mundial. Especial atenção é dada à dimensão lúdica do heteronimismo pessoano. Pessoa, autor capaz de subverter os valores civilizacionais da sua época, foi realmente um porta-voz da consciência infeliz da modernidade.
Fernando Pessoa: A pluralidade dissonante e universal do Génio / Martines, Enrico. - STAMPA. - (2024), pp. 509-514.
Fernando Pessoa: A pluralidade dissonante e universal do Génio
Enrico Martines
2024-01-01
Abstract
O contributo pretende falar de Fernando Pessoa escolhendo como ponto de partida o ano de 1924, ano da publicação da revista "Athena". O objecto do capítulo é, como diz o título, a pluralidade dissonante do génio de Fernando Pessoa. Pessoa foi um génio universal, no sentido de artista capaz de exprimir, não só o que é de todos os homens, mas também o que é de todos os tempos. Não é por acaso que o crítico literário norte-americano Harold Bloom o incluiu entre os cem génios da literatura mundial. Especial atenção é dada à dimensão lúdica do heteronimismo pessoano. Pessoa, autor capaz de subverter os valores civilizacionais da sua época, foi realmente um porta-voz da consciência infeliz da modernidade.I documenti in IRIS sono protetti da copyright e tutti i diritti sono riservati, salvo diversa indicazione.